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Informação A fruta que maiores de 50 anos devem comer mais, segundo neurologista

Lordelo

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Vários são os truques e dicas para manter uma vida saudável e longa. E há um órgão ao qual devemos dar a máxima importância no que toca à longevidade: o cérebro.


Certamente já terá ouvido que fazer quebra-cabeças ou dormir pelo menos sete horas por noite é bom para o cérebro, mas também a alimentação tem um papel fulcral na função cognitiva.


Especialistas recomendam uma dieta que inclua frutas, verduras verdes, nozes, grãos integrais e peixe para promover o envelhecimento saudável do cérebro.


O site Parade falou com um neurologista para saber especificamente quais as frutas que as pessoas com mais de 50 anos devem comer mais.


Os frutos vermelhos, as uvas e os citrinos são frequentemente elogiados pelos seus benefícios cognitivos. Isto porque todas essas frutas contêm antioxidantes, ou substâncias que desempenham um papel fundamental na prevenção dos danos celulares causados pelo stress oxidativo. Especificamente, os antioxidantes apoiam o cérebro, protegendo os neurónios e as células cerebrais, o que pode melhorar a função cognitiva (como a capacidade de pensar ou lembrar-se das coisas).


Mas a fruta número um que Mill Etienne, neurologista e professor da Faculdade de Medicina de Nova Iorque, recomenda para um envelhecimento saudável pode surpreender. “Uma fruta que merece mais reconhecimento é a romã”, explica, citado pela referido publicação. “As romãs são ricas em polifenóis, que proporcionam poderosos efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e neuroprotetores.”


Esses nutrientes presentes nas romãs oferecem uma variedade de benefícios cognitivos. “As romãs melhoram a aprendizagem e a memória”, diz Etienne. “Também podem ajudar a proteger o cérebro da amilóide, a proteína que se acumula no cérebro de indivíduos com doença de Alzheimer.”


A doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa relacionada com a idade que afeta a memória e o raciocínio, é o tipo mais comum de demência. A doença afeta 7 milhões de americanos e uma em cada nove pessoas com mais de 65 anos. Estudos recentes sugerem que as propriedades anti-inflamatórias das romãs, em particular, podem ajudar a proteger contra a doença de Alzheimer. Etienne também observa que mais estudos estão agora a avaliar se as romãs podem ajudar a prevenir ou retardar a progressão de outras doenças cerebrais, como a doença de Parkinson.


Mas a prevenção de doenças não é o único benefício. Ao chegar aos 50, 60 anos ou mais, um cérebro afiado pode ajudá-lo a continuar a pensar criticamente, aprender, gerir tarefas diárias, desfrutar de atividades sociais e manter a sua independência. Comer frutas benéficas para o cérebro, como as romãs, pode ser uma ajuda.


"Embora a fruta fresca possa não estar disponível durante todo o ano, o extrato de romã pode ser comprado durante todo o ano", explica o médico. "No entanto, tenha cuidado para não comprar uma versão do extrato de romã que contenha açúcares adicionados, pois estes não são benéficos para o envelhecimento cerebral."


Também vale a pena notar que as romãs podem não ser a melhor opção para todos. “Se está a pensar em incorporar romãs na sua dieta regular, é importante consultar o seu médico para garantir que é seguro para si”, aconselha o especialista.


As romãs podem interagir com certos medicamentos, como anticoagulantes (que previnem a formação de coágulos sanguíneos), estatinas (que reduzem o colesterol), inibidores da ECA (que reduzem a pressão arterial) e antidepressivos (que ajudam a tratar a depressão e a ansiedade).

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