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Autor: Carla Azevedo
As carraças, também vulgarmente denominadas carrapatos, são parasitas externos que se alimentam exclusivamente do sangue (hematófagos) de uma grande variedade de hospedeiros: cães, gatos, roedores, aves, suínos, equinos, ruminantes, etc.
Existem no nosso país cerca de uma dezena de espécies de carraças, de um total de cerca de 800 espécies, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. As carraças dividem-se por duas grandes famílias: as carraças “duras” com cerca de 650 espécies (ixodídeos) e as carraças “moles” com apenas 150 espécies (argasídeos). As carraças não são insectos e diferenciam-se pela presença de quatro pares de patas nos adultos e ausência de segmentação do corpo.
Em geral são as carraças adultas que chamam mais a atenção pelo seu tamanho; sobretudo as fêmeas que ingurgitadas com sangue aumentam várias vezes de volume.
As carraças passam cerca de 90 % da sua vida fora do hospedeiro e encontram-se mais activas na primavera e verão e em zonas rurais, factores que devem ser tidos em conta em qualquer programa de controlo de carraças. O crescente aumento do número de hospedeiros (nomeadamente cães e gatos abandonados) e um clima cada vez mais com características tropicais resultante do aquecimento global, alertam-nos para uma proliferação destes parasitas e o consequente perigo em termos de saúde pública.
Durante o seu ciclo de vida, este ectoparasita, assume quatro formas evolutivas: ovo, larva, ninfa e a carraça adulta.
A maioria das espécies necessita de três hospedeiros diferentes, um para cada uma das formas: larva, ninfa e adulto, contudo, algumas espécies alimentam-se de apenas um ou dois hospedeiros.
Uma fêmea grávida deposita no chão cerca de 2000 a 4000 ovos, podendo atingir um número superior a 12000 (!). Cerca de um mês depois nascem as larvas, sobem a vegetação e aguardam até que um hospedeiro conveniente passe ao qual se fixam. Após alguns dias, já totalmente ingurgitadas, caem no chão, procuram abrigo e transformam-se em ninfas, que por sua vez procuram a sua “refeição”, ingurgitam, destacam-se e transformam-se em carraças adultas. Nessa altura as fêmeas adultas trepam a vegetação, aguardam a passagem de um “cliente” de eleição, permanecendo sempre no mesmo uma a quatro semanas até que se destacam, caem no chão e procuram abrigo em locais com alguma humidade, preferencialmente em zonas de vegetação de baixa e média altura. É neste comportamento que reside em parte a explicação para o facto de animais em pastoreio, cães após um dia no campo ou em zonas cinegéticas serem as “refeições”sanguíneas predilectas para estes parasitas.
As carraças, também vulgarmente denominadas carrapatos, são parasitas externos que se alimentam exclusivamente do sangue (hematófagos) de uma grande variedade de hospedeiros: cães, gatos, roedores, aves, suínos, equinos, ruminantes, etc.
Existem no nosso país cerca de uma dezena de espécies de carraças, de um total de cerca de 800 espécies, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. As carraças dividem-se por duas grandes famílias: as carraças “duras” com cerca de 650 espécies (ixodídeos) e as carraças “moles” com apenas 150 espécies (argasídeos). As carraças não são insectos e diferenciam-se pela presença de quatro pares de patas nos adultos e ausência de segmentação do corpo.
Em geral são as carraças adultas que chamam mais a atenção pelo seu tamanho; sobretudo as fêmeas que ingurgitadas com sangue aumentam várias vezes de volume.
As carraças passam cerca de 90 % da sua vida fora do hospedeiro e encontram-se mais activas na primavera e verão e em zonas rurais, factores que devem ser tidos em conta em qualquer programa de controlo de carraças. O crescente aumento do número de hospedeiros (nomeadamente cães e gatos abandonados) e um clima cada vez mais com características tropicais resultante do aquecimento global, alertam-nos para uma proliferação destes parasitas e o consequente perigo em termos de saúde pública.
Durante o seu ciclo de vida, este ectoparasita, assume quatro formas evolutivas: ovo, larva, ninfa e a carraça adulta.
A maioria das espécies necessita de três hospedeiros diferentes, um para cada uma das formas: larva, ninfa e adulto, contudo, algumas espécies alimentam-se de apenas um ou dois hospedeiros.
Uma fêmea grávida deposita no chão cerca de 2000 a 4000 ovos, podendo atingir um número superior a 12000 (!). Cerca de um mês depois nascem as larvas, sobem a vegetação e aguardam até que um hospedeiro conveniente passe ao qual se fixam. Após alguns dias, já totalmente ingurgitadas, caem no chão, procuram abrigo e transformam-se em ninfas, que por sua vez procuram a sua “refeição”, ingurgitam, destacam-se e transformam-se em carraças adultas. Nessa altura as fêmeas adultas trepam a vegetação, aguardam a passagem de um “cliente” de eleição, permanecendo sempre no mesmo uma a quatro semanas até que se destacam, caem no chão e procuram abrigo em locais com alguma humidade, preferencialmente em zonas de vegetação de baixa e média altura. É neste comportamento que reside em parte a explicação para o facto de animais em pastoreio, cães após um dia no campo ou em zonas cinegéticas serem as “refeições”sanguíneas predilectas para estes parasitas.