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Fim anunciado da banda americana que passa hoje por Paredes de Coura
Último concerto dos Nine Inch Nails
Com sete álbuns editados e mais de 20 anos de carreira, os Nine Inch Nails dão em Paredes de Coura o último concerto em Portugal.
Joaquim Sousa e Isabel Pinto
Para grande tristeza dos fãs, Paredes de Coura vai ser o último palco português que os Nine Inch Nails (NIN) vão pisar. A banda de Cleveland, fundada em 1988 por Trent Reznor, anunciou recentemente o fim de uma longa carreira e vem hoje ao Minho dar um dos últimos concertos da derradeira digressão «Wave Goodbye» que contemplará ainda o Canadá e os Estados Unidos da América.
Com sete álbuns de originais editados, a que se juntam discos de remisturas, registos ao vivo e colaborações em bandas sonoras de filmes, os estilos musicais do NIN abrangem uma grande variedade de géneros, com um som intenso de instrumentos e processos electrónicos, efeitos que variam entre batidas e ruídos aleatórios, tendo como pano de fundo o rock industrial e alternativo.
À organização exigiram manteiga de amendoim, um pequeno-almoço de campeões, 600 garrafas de meio litro de água e incenso Nag Champa. Nada que não se resolva. Entram em palco quando passarem 10 minutos depois da meia-noite.
A terceira noite arranca com os portugueses Mundo Cão (19h00) que regressam a Paredes de Coura. Os bracarenses, que contam já com dois álbuns editados, têm vindo a crescer no panorama nacional e a colher aplausos da crítica e do público. O segundo disco, «A Geração da Matilha», conta com Adolfo Luxúria Canibal e valter hugo mãe como autores das letras.
Segue-se Blood Red Shoes (20h10), banda britânica de grunge e pós-punk formada em 2005 nos Brighton, na Inglaterra. Laura-Mary Carter (guitarra e vocal) e Steven Ansell (bateria e vocal) dispõem de dois álbuns: 'I ll Be Your Eyes', (2007) e 'Box Of Secrets', (2008).
Às 21h20, entram em palco Portugal. The Man. Com um nome destes tão português dificilmente se imaginaria que esta banda seja proveniente de um dos locais mais improváveis, Wasilla Arkansas, Estados Unidos da América.
Nascidos das cinzas dos Anatomy of a Ghost, o vocalista John Gourley e o guitarrista Zach Carothers optam por continuar o trabalho em conjunto e criam este novo projecto. Com um estilo musical de raízes indie, com elementos soul, blues e folk, gravam o primeiro disco «Waiter: You Vultures!» em 2006. No ano seguinte, a banda edita «Church Mouth», um álbum mais agressivo em que se notavam traços de Led Zeppelin e Jane’s Addiction. Após uma série de concertos pela Europa e Estados Unidos, a banda decidiu romper com a editora Fearless e criar a sua própria, para lançar o ecléctico «Censored Colors», onde decidem convidar trombonistas, trompetistas e violinistas para tocar no disco. Com estreia absoluta em Portugal, a banda traz o novo registo de originais «The Satanic Satanist».
Às 22h30, entram em cena os Peaches. Merrill Beth Nisker, cujo apelido é precisamente Peaches, é uma artista de «electroclash» canadense, cujas canções têm, em grande parte, temáticas sexuais. Os seus concertos são energéticos e exóticos, que a cantora consegue acompanhar ao mesmo ritmo.
Fancypants Hoodlum (1995), The Teaches of Peaches (2000), Fatherfucker (2003), Impeach My Bush (2006) - com Josh Homme, Joan Jett e Samantha Maloney e I Feel Cream (2009) são o lote discográfico de Peaches.
Pelo Palco After Hours passam Kap Bambino (02h00) e Punks Jump Up (03h00).
À tarde há jazz na relva com Space Ensemble, formado por Gustavo Costa, João Tiago Fernandes, Henrique Fernandes, João Martins e Rodrigo Amado, que apresentam um espectáculo inspirado no álbum «Spy Vs Spy» (1989) no qual John Zorn, Tim Berne, Mark Dresser, Michael Vatcher e Joey Baron interpretam temas de Ornette Coleman, seguindo regras e estruturas musicais por este criadas e apresentadas em álbuns como «Free Jazz».
Nine Inch Nails. Último concerto em Portugal é hoje em Paredes de Coura
DR
Último concerto dos Nine Inch Nails
Com sete álbuns editados e mais de 20 anos de carreira, os Nine Inch Nails dão em Paredes de Coura o último concerto em Portugal.
Joaquim Sousa e Isabel Pinto
Para grande tristeza dos fãs, Paredes de Coura vai ser o último palco português que os Nine Inch Nails (NIN) vão pisar. A banda de Cleveland, fundada em 1988 por Trent Reznor, anunciou recentemente o fim de uma longa carreira e vem hoje ao Minho dar um dos últimos concertos da derradeira digressão «Wave Goodbye» que contemplará ainda o Canadá e os Estados Unidos da América.
Com sete álbuns de originais editados, a que se juntam discos de remisturas, registos ao vivo e colaborações em bandas sonoras de filmes, os estilos musicais do NIN abrangem uma grande variedade de géneros, com um som intenso de instrumentos e processos electrónicos, efeitos que variam entre batidas e ruídos aleatórios, tendo como pano de fundo o rock industrial e alternativo.
À organização exigiram manteiga de amendoim, um pequeno-almoço de campeões, 600 garrafas de meio litro de água e incenso Nag Champa. Nada que não se resolva. Entram em palco quando passarem 10 minutos depois da meia-noite.
A terceira noite arranca com os portugueses Mundo Cão (19h00) que regressam a Paredes de Coura. Os bracarenses, que contam já com dois álbuns editados, têm vindo a crescer no panorama nacional e a colher aplausos da crítica e do público. O segundo disco, «A Geração da Matilha», conta com Adolfo Luxúria Canibal e valter hugo mãe como autores das letras.
Segue-se Blood Red Shoes (20h10), banda britânica de grunge e pós-punk formada em 2005 nos Brighton, na Inglaterra. Laura-Mary Carter (guitarra e vocal) e Steven Ansell (bateria e vocal) dispõem de dois álbuns: 'I ll Be Your Eyes', (2007) e 'Box Of Secrets', (2008).
Às 21h20, entram em palco Portugal. The Man. Com um nome destes tão português dificilmente se imaginaria que esta banda seja proveniente de um dos locais mais improváveis, Wasilla Arkansas, Estados Unidos da América.
Nascidos das cinzas dos Anatomy of a Ghost, o vocalista John Gourley e o guitarrista Zach Carothers optam por continuar o trabalho em conjunto e criam este novo projecto. Com um estilo musical de raízes indie, com elementos soul, blues e folk, gravam o primeiro disco «Waiter: You Vultures!» em 2006. No ano seguinte, a banda edita «Church Mouth», um álbum mais agressivo em que se notavam traços de Led Zeppelin e Jane’s Addiction. Após uma série de concertos pela Europa e Estados Unidos, a banda decidiu romper com a editora Fearless e criar a sua própria, para lançar o ecléctico «Censored Colors», onde decidem convidar trombonistas, trompetistas e violinistas para tocar no disco. Com estreia absoluta em Portugal, a banda traz o novo registo de originais «The Satanic Satanist».
Às 22h30, entram em cena os Peaches. Merrill Beth Nisker, cujo apelido é precisamente Peaches, é uma artista de «electroclash» canadense, cujas canções têm, em grande parte, temáticas sexuais. Os seus concertos são energéticos e exóticos, que a cantora consegue acompanhar ao mesmo ritmo.
Fancypants Hoodlum (1995), The Teaches of Peaches (2000), Fatherfucker (2003), Impeach My Bush (2006) - com Josh Homme, Joan Jett e Samantha Maloney e I Feel Cream (2009) são o lote discográfico de Peaches.
Pelo Palco After Hours passam Kap Bambino (02h00) e Punks Jump Up (03h00).
À tarde há jazz na relva com Space Ensemble, formado por Gustavo Costa, João Tiago Fernandes, Henrique Fernandes, João Martins e Rodrigo Amado, que apresentam um espectáculo inspirado no álbum «Spy Vs Spy» (1989) no qual John Zorn, Tim Berne, Mark Dresser, Michael Vatcher e Joey Baron interpretam temas de Ornette Coleman, seguindo regras e estruturas musicais por este criadas e apresentadas em álbuns como «Free Jazz».
Nine Inch Nails. Último concerto em Portugal é hoje em Paredes de Coura
DR
o primeiro de janeiro